terça-feira, 23 de abril de 2013
Parecem de verdade, mas não são!
Bolos cenográficos são opção para quem quer incrementar festas de
diferentes motivos
Por Fabiane De Carli Tedesco
Artesãos de Chapecó tiveram uma
ideia diferente para incrementar festas. Embora tenham outras atividades, eles
resolveram dar início à Ki Bolo - Bolos Cenográficos Personalizados a partir da
dificuldade em encontrar um bolo cenográfico para uma festa de aniversário.
Assim, surgia a ideia que deu origem à Ki Bolo.
O processo de produção é
totalmente artesanal, feito de acordo com a necessidade do cliente. Tudo pode
ser personalizado, conforme o perfil do evento. São bolos que parecem de
verdade, feitos de biscuit, material também conhecido como porcelana fria. A
escolha do material se deu pela sua resistência, adquirida depois da secagem
completa.
A intenção dos artesãos é
desenvolver e confeccionar bolos cenográficos, suprindo um mercado tão carente
em Chapecó. Para eles, fazer isto de forma totalmente personalizada é
essencial. Isto garante que o trabalho oferecido seja realmente especial. Os
chapecoenses têm recebido muito bem esta ideia, já que o casal de artesãos não
esperava por tanta procura.
Para divulgar os bolos
cenográficos, utilizam o Facebook. Os modelos, disponíveis a pronta entrega,
estão expostos na rede, para venda ou locação. Super-heróis, personagens de
desenhos animados, seres fantásticos e elementos clássicos fazem a graça dos
bolos, conhecidos pelo toque único de personalidade.
Serviço
Telefones para contato:
(49) 8409-8362 e (49)
8413-8352
E-mail:
bolocenograficos@gmail.com
terça-feira, 16 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
"Magus": um espetáculo de magia e comédia
A nova peça da Cia de la Curva une mágicas de salão e a linguagem clown, fazendo rir do início ao fim
Por Fabiane De Carli Tedesco
As
cortinas se abrem e, no palco, duas figuras opostas como a água e o vinho
misturam-se. Marri é humilde, brincalhona e espontânea. ChamPingnon é
arrogante, sério e preocupado com a opinião da plateia. Os opostos compõem a
peça "Magus", da Cia de la Curva, apresentada na sexta-feira, dia 12
de abril, no Serviço Social do Comércio (Sesc).
Manon
Alves, que interpreta a doce Marri, conta que a peça teve o seu primeiro
lampejo no ano passado, mas foi em janeiro de 2013 que ela e o esposo Fernando
Perri, o ChamPingnon, se dedicaram integralmente à elaboração de
"Magus". Neste mês de abril, a peça foi apresentada ao público, que
delirou com a mistura entre a mágica (ou seria magia?) e o clown. Um espetáculo
de mágica cômica, no qual Manon e Fernando são os criadores e os atores, que se
filmam e se autodirigem.
Improviso
e interação com os espectadores são elementos que podem ser encontrados em
"Magus" que, na visão de Manon, brinca com o lado narciso do mágico.
"O mágico tradicional tem aquele ar narciso, é aquele que nunca erra."
Na peça, ChamPingnon, para ter a sua Marri de volta, desce do trono e se
ajoelha, admitindo o erro. Marri, sempre submissa, tem o seu momento mais
marcante quando inverte a situação, estendida por quase toda a peça.
O
espetáculo, de mágicas de salão não reveladas, pende à magia. Perri revela que
um ambiente mágico é criado, fundindo-se à linguagem clown, à linguagem do
absurdo. É um espetáculo de bordões como o "é bom" de Marri. Ela,
assim como ChamPingnon, fala em um francês meio misturado algumas inverdades
divertidas ao longo dos 60 minutos de peça, de boas risadas e encantamento. Para
se ver sozinho, em dupla ou em família, "Magus" terá a sua próxima
apresentação no dia 12 de maio.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Para quem tem a ferrugem do jipe no sangue
O jipe, considerado herói da Segunda Guerra
Mundial, é o que move mais de 30 pessoas que fazem parte do Caçalama OFF-ROAD
Por Fabiane De Carli Tedesco
Eles
nem sempre são compreendidos, já que a paixão pelo jipe inclui garagens sujas
de graxa e de óleo, além de gastos com manutenção e acessórios. Barulhentos, os
jipes ocupam espaço, não só nas garagens como nos corações dos jipeiros, que
hoje, dia 4 de abril, comemoram o Dia do Jipeiro - uma alusão direta ao fato
dos jipes terem tração 4x4.
Em
Chapecó, há um grupo de incompreendidos. São mais de 30 pessoas que encontraram
um lugar de expressão deste estilo de vida: o Caçalama OFF-ROAD. Para elas, a
estrada começa quando a da maioria das pessoas termina. O jipe, para os membros
do Caçalama, são especiais, tanto para o trabalho, quanto para o lazer. Ele foi
considerado o herói da Segunda Guerra Mundial por conta do seu emprego militar,
que o fez conhecido no mundo todo.
Os
jipeiros do Caçalama aproveitam a data para concretizar um sonho antigo: a sede
própria. Por meio da doação do espaço pelo empresário e amigo Darci Rodrigues,
a sede será realidade em breve. Um lugar para festividades, encontros e
reuniões, que fica na saída do Bairro Santo Antônio. Neste dia 4 de abril, o
Caçalama sairá em carreata às 18h30 do Jornal Sul Brasil. Passará pela Avenida
Getúlio Vargas com destino ao Bairro Santo Antônio para uma confraternização.
José
Figueira da Silva, conhecido como Nene do Jipe, 51 anos, é um jipeiro há 28
anos. José, que logo será avô, tem até uma mecânica especializada em jipes.
Além de jipeiro e presidente do Caçalama, Nene é motoqueiro e trilheiro. A
sensação de dirigir um jipe muda conforme o terreno. Sensação que é
compartilhada pela esposa, parceira das aventuras de jipeiro. "É preciso
ter a ferrugem do jipe no sangue", comenta.
O
casal Daniella Ivone Schneider e Flavio Kucharski também é parceiro de
aventuras. Para Flavio, o jipe representa o inesperado. "Nunca se sabe o
que vai acontecer." O amigo Nene diz que, para muitos, andar de jipe é
sinônimo de desafiar o perigo, mas esta não é a ideia defendida por Flavio.
"Não queremos por a vida em risco", conta. A esposa Daniella
complementa: "não há a intenção de estragar o carro, nem a natureza, já
que, por onde passamos, procuramos não jogar lixo."
O
Caçalama é uma entidade que não visa o lucro, ou seja, é filantrópica. Doa
cestas básicas e brinquedos, participa da Maratona da Solidariedade e dos
desfiles do Dia da Independência. Recebe outros grupos que participam de
eventos de jipeiros em Chapecó, assim como participa de eventos em diversas
cidades do Sul do Brasil. Agora, se prepara para uma importante viagem, pois em
breve participará com 10 carros da Festa Nacional do Jeep (Fenajeep), que
acontece na cidade catarinense de Brusque.
"Minha
mulher me disse: 'eu ou seu jipe.' Tenho saudades dela."
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